
Autor: Fábio Anhaia
É uma estrada de pedrinhas preciosas, que têm como destino uma gruta de águas puras. Ele segue pela estrada pensando que o percurso será simples e agradável, com o andar ele percebe que não será tão fácil.
Alguns pedregulhos feios e pontiagudos vão surgindo pela estrada. Mais alguns Quilômetros e ele pensa em desistir, mas quando se vira para voltar percebe o quanto já andou.
A sua frente quase vê o fim da estrada, e já pode ouvir o barulho da água no fim. Seguindo em frente ele tropeça, o tombo foi o maior desde que iniciou a jornada, ele se levanta e sacode a poeira, tapa as feridas e continua a andar. Um pouco mais a frente uma forte chuva tenta o impedir de prosseguir, mas ele insiste em continuar.
Mais alguns quilômetros e um frio intenso o faz pensar em desistir, mas dessa vez ele já avistou a porta da gruta. Ele anda mais alguns metros e um sol escaldante o faz desanimar, mas a gruta está quase ali, mais alguns metros e a água saciará sua sede, ele continua.
No fim da estrada encontra uma gruta, é a gruta mais linda que já visitou, a água é da mais pura que já se viu, ele senta à beira d’água e limpa suas feridas. Instantaneamente todas desaparecem, ele bebe um pouco de água e sente as forças renovarem.
Na saída da gruta ele encontra um senhor, um velho com uma barba branca que desce até a ponta dos pés. Ele questiona o velho sobre o que fazer a seguir, o velho lhe responde que ele terá que prosseguir na estrada.
Ele olha para aquela estrada desanimado, pois haviam muitos mais pedregulhos que aquela que o trouxe a gruta. O velho olha para ele e responde que se fosse fácil o caminho, a gruta já nem existiria mais, o caminho é árduo, mas a recompensa é maior, no mais o velho lhe garantiu que na próxima parada estará lá a espera dele.
O rapaz então questiona como o velho fez para chegar até ali, e o velho responde:
Eu sempre estive ao seu lado!
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