Lendas do Folclore Brasileiro: Chico Rei

Fonte: dentrodahistoria.com.br

A lenda do Chico Rei surgiu na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. Conta-se na região que Chico era rei em uma aldeia no Congo e foi trazido para o Brasil contra sua vontade para trabalhar como escravo nas minas de ouro.

Depois de trabalhar muitos anos nas minas de Ouro Preto, Chico juntou uma grande quantia de dinheiro para comprar sua liberdade e também sua própria mina de ouro. Por meio das pedras preciosas de sua mina, Chico ganhou muito dinheiro e conseguiu libertar diversos escravos.

Dessa forma, Chico também se tornou rei no Brasil por sua história de determinação e luta para ajudar os escravos da época.

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Lendas do Folclore Brasileiro: Capelobo

Fonte: Wikipédia

É um monstro com corpo de homem, focinho de anta ou de tamanduá e pés de girafa, que perambula durante as noites, em busca de algum alimento, lá pelas bandas do rio Xingu. Adora comer as cabeças de cães e gatos recém-nascidos, também adora beber o sangue de gente e de outros animais rasgando-lhes a carótida. Só pode ser morto com um tiro na região do umbigo. É uma espécie de lobisomem indígena

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Lendas do Folclore Brasileiro: Boi-Vaquim

Fonte: museuregionaldesaojoaodelrei.museus.gov.br

A lenda do Boi Vaquim surgiu entre os vaqueiros que habitaram a região Sul do país. O touro mítico, com aspas de ouro e asas de pássaro, soltava faíscas pelos chifres e amedrontava os moradores da região. Este personagem causava um misto de fascínio e medo nos moradores do Rio Grande do Sul. Alguns vaqueiros temem encontrar a fera durante suas cavalgadas, enquanto outros, em busca de fama, sonham em laçar e dominar o Boi Vaquim.

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Assim é descrito por Mário Souto Maior:

Mete medo aos camponeses porque faísca fogo das pontas das guampas e tem olhos de diamante. É preciso ser muito bom, muito forte e muito corajoso para laçá-lo e estar montado num cavalo bom de patas e de rédeas.

Lendas do Folclore Brasileiro: Corpo-Seco

Corpo-Seco - Lenda do Corpo-Seco Folclore Brasileiro - Escola Educação
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Fonte: Wikipédia e Mundo Educação

Um homem muito cruel que surrava a própria mãe, ao morrer foi rejeitado por Deus e o Diabo. Não foi enterrado, porque a própria terra enojada, vomitou seu corpo, assim perambula por aí com o corpo todo podre, ainda cheio de ódio no coração, fazendo mal a todos os que cruzam o seu caminho. Há relatos desta lenda nos estados de São Paulo, Paraná, Amazonas, Minas Gerais e na região Centro-Oeste.

Tradicionalmente o corpo-seco é um ser amaldiçoado, uma espécie de morto-vivo. Ocupa a forma de um cadáver que foi expelido pela terra, que se recusou a devorar o seu corpo. Segundo a lenda, isso aconteceu porque esse ser foi uma pessoa terrível em vida, tendo um rol enorme de maldades cometidas. As maldades do defunto eram tão grandes que tanto Deus como o diabo não aceitaram sua alma.

Assim, corpo-seco foi condenado a vagar pela Terra, pois o céu e o inferno o recusaram. A aparência desse ser é aterrorizadora, e conta-se que ele possui um corpo ressecado que se resume a ossos e couro. Sua aparência é complementada com suas grandes unhas e cabelos, que não param de crescer jamais.

Os graves pecados cometidos por corpo-seco variam de região para região. Em determinada região do país, fala-se que ele foi uma pessoa que torturou e matou a própria mãe; em outros locais, fala-se que era um homem que cometia todo o tipo de maldade contra todos que o cercavam; há também aqueles que falam que o corpo-seco foi alguém que fez uma promessa a Deus e não a cumpriu, sendo punido dessa forma.

Lendas do Folclore Brasileiro: Cobra-grande ou Boiuna

Atividade com lendas: Lenda da cobra grande para 4º e 5º ano - Hora de  Colorir - Atividades escolares
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Fonte: Wikipédia

A boiuna, ou cobra-grande, é um mito amazônico de origem ameríndia. Serpente lendária da Região Norte, que mora entre as rochas dos rios e lagoas, de onde sai para afundar barcos. Quando ela sai das rochas, troveja, lança raios e faz chover, também pode imitar as formas das embarcações, atraindo náufragos para o fundo do rio.

Se a chuva é muito forte e ameaçadora de novo dilúvio, toma a forma de arco-íris e serena as águas. Ainda segundo a lenda, a lua é a cabeça da serpente, as estrelas são os olhos e o arco-íris é o sangue da cobra-grande.

Lendas do Folclore Brasileiro: Mapinguari

Mapinguari: a famosa lenda do 'Monstro da Amazônia' – Portal do Minuto
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Fonte: Wikipédia

Monstro que ainda hoje aterroriza os moradores da floresta na região amazônica. Segundo as descrições o Mapinguari é uma criatura parecida com um macaco, mais alto que um homem, de pelo escuro, com grande focinho que lembra o de um cachorro, garras pontiagudas, uma pele de jacaré, um ou dois olhos e que exala um forte mau cheiro.

Segundo o índio Domingos Parintintin, líder de uma tribo, ele só pode ser morto com uma pancada na cabeça. Mas há grande risco, pois, a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e “ver o dia virar noite”.

David Oren, ex-diretor de pesquisa no Museu Paraense Emílio Goeldi, afirma que a lenda do Mapinguari é uma reminiscência de possíveis contatos de homens primitivos com as últimas preguiças gigantes que viveram na região.

A persistência de relatos recentes de avistamento levou a cientistas organizarem expedições à região, que não resultaram, contudo, em encontro com ou identificação do animal.

Lendas do Folclore Brasileiro: Iara

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Fonte: Wikipédia e Toda Matéria.

Relatada no Brasil desde o século XVI, a lenda da Iara é parte da mitologia universal, sendo uma variante da figura da sereia. No princípio, Iara se chamava Ipupiara, um homem-peixe que levava pescadores para o fundo do rio, onde os devorava. No século XVIII ocorreu a mudança, e o Ipupiara se tornou a sedutora sereia Uiara ou Iara, que enfeitiça os pescadores com sua beleza e canto e os leva para o fundo das águas. Por vezes ela assume a forma humana completa e sai em busca de suas vítimas.

A Lenda Brasileira:

Reza a lenda que a Iara era uma corajosa guerreira dona de uma beleza invejável. Por esse motivo, os irmãos sentiam inveja dela e resolvem matá-la.

Todavia, no momento do combate, pelo fato de possuir habilidades guerreiras, Iara consegue inverter a situação e acaba matando seus irmãos.

Diante disso, com muito medo da punição de seu pai, o pajé da tribo, Iara resolve fugir, mas seu pai consegue encontrá-la. Como castigo pela morte dos irmãos, ele resolve lançá-la ao rio.

Os peixes do rio resolvem salvar a bela jovem transformando-a na sereia Iara. Desde então, Iara habita os rios amazônicos conquistando homens e depois levando-os ao fundo do rio, os quais morrem afogados.

Acredita-se que se o homem consegue escapar dos encantos de Iara fica louco, num estado de torpor e somente um pajé poderá curá-lo.

Lendas do Folclore Brasileiro: Negrinho do Pastoreio

Lenda do Negrinho do Pastoreio - Toda Matéria
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Fonte: Wikipédia

Lenda afro-cristã de um menino escravo que é espancado pelo dono e largado nu, sangrando, em um formigueiro, por ter perdido um cavalo baio.

No dia seguinte, quando foi ver o estado de sua vítima, o estancieiro tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas, nem fora comido pelas formigas. Ao lado dele, Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos.

O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu com a tropilha.

Depois disso, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam notícia de ter visto passar uma tropilha de tordilhos, tocada por um negrinho montado em um cavalo baio. Então, muitos passaram a acender velas e rezar um Pai Nosso pela alma do supliciado.

Daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pedia-la ao Negrinho, que a campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, que ele levava para o altar de sua madrinha, a Virgem que o livrara do cativeiro.

Lendas do Folclore Brasileiro: Macaxeira

Lenda da Mandioca - Toda Matéria
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Fonte: Wikipédia

Um mito indígena que tem seu princípio na menina Mara, filha de um cacique, que vivia sonhando com o amor e um casamento feliz. Certa noite, adormeceu e sonhou com um jovem loiro e belo que descia da Lua e dizia que a amava.

Mara apaixonou-se, mas logo o jovem desapareceu de seus sonhos, e embora virgem, percebeu que esperava um filho. Deu à luz uma graciosa menina, de pele branca e cabelos loiros, a quem chamou Mandi. Em sua tribo foi adorada como uma divindade, mas adoeceu e acabou falecendo.

Mara sepultou a filha em sua oca e, inconsolável, de joelhos, chorava todos os dias sobre a sepultura, deixando cair leite de seus seios, para que a filha revivesse. Um dia brotou ali um arbusto. Cavando a terra, Mara encontrou raízes muito brancas, brancas como Mandi, que, ao serem raspadas, exalavam um aroma agradável. Todos entenderam que criança viera à Terra para alimentar seu povo.

Lendas do Folclore Brasileiro: Pisadeira

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Fonte: Wikipédia

Popular no interior de Minas Gerais e São Paulo, relata uma mulher com aparência assustadora, alta, magra, com dedos e unhas compridas, olhos vermelhos e arregalados, nariz comprido para baixo e queixo grande. Possui algumas vezes cabelos brancos desgrenhados.

De acordo com a lenda, a Pisadeira fica em telhados das casas observando a movimentação. Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia, ela sai de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, e a paralisa. A vítima fica consciente e desesperada.

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