A Profecia: Agradecimento

Por: Fábio Anhaia

Agradecimentos são necessários pois nada se faz sozinho e quando contamos com a ajuda de alguém necessariamente precisamos agradecer. Pois bem eu agradeço a tantos, agradeço primeiramente a Deus por me proporcionar esse momento mágico, jamais imaginei que um dia teria essa coragem e capacidade de escrever um livro, jamais imaginei de que iria viver tamanha emoção de contar histórias.

Quero agradecer a minha mãe que indiretamente me apoiou sem nem saber (ou talvez sabia, já que ela sempre me apoiou em todas as minhas escolhas), pois em uma tarde enquanto eu escrevia ela disse em resposta a meu pai, “ele está escrevendo o primeiro best-seller dele”, por mais que eu não imagine a proporção que isso irá tomar um dia ouvir aquelas palavras foram fundamentais para que eu concluísse esse projeto, estendo esses agradecimentos a minha irmã que acompanhou tudo desde o início e sempre me apoiou em cada decisão.

Quero também agradecer a mim, por seguir acreditando no que estava escrevendo, por não desistir e principalmente por ter a coragem de publica-lo, obrigada Fábio por me proporcionar isso tudo.

Agradeço também a todos os autores que me inspiram a cada obra que leio, pois se não fossem suas obras nunca escreveria a minha, são tantos que se citasse todos levariam horas, Nicholas Sparks e seus romances inesquecíveis, Anna Snoekstra e o maravilhoso “Única Filha”, Ransom Riggs e a sensacional saga de “O Lar das Crianças Peculiares”, John Green e suas encantadoras obras, enfim tantos outros autores fenomenais, a eles sou grato!

Por fim, quero agradecer a você que acompanhou essa aventura até aqui, saiba que é muito especial para mim saber que estão curtindo os textos e publicações, obrigado pelo apoio, direta ou indiretamente.

Obrigado!

Conhecendo o Autor: Clarice Lispector

Google Imagens

Fonte: Wikipédia

Clarice Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos, e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana.

Nasceu em uma família judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, a qual resultou em diversos extermínios em massa. Especula-se que a mãe de Clarice teria sido violada por soldados russos durante a Primeira Guerra Mundial. A futura escritora chegou ao Brasil, ainda pequena, em 1922, com seus pais e duas irmãs. Clarice dizia não ter nenhuma ligação com a Ucrânia – “Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo” – e que sua verdadeira pátria era o Brasil. Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perdeu a mãe. Aos quatorze anos de idade transferiu-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, local em que a família se estabilizou e onde o seu pai viria a falecer, em 1940.

Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, conhecida como Universidade do Brasil, apesar de, na época, ter demonstrado mais interesse pelo meio literário, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, jornalista, contista e ensaísta, tornando-se uma das figuras mais influentes da Literatura brasileira e do Modernismo, sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros. É incluída pela crítica especializada entre os principais autores brasileiros do século XX.

Suas principais obras marcam cada período de sua carreira. Perto do Coração Selvagem foi seu livro de estreia, publicado quando Clarice tinha 24 anos de idade; Laços de Família, A Paixão segundo G.H., A Hora da Estrela e Um Sopro de Vida são seus últimos livros publicados. Faleceu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, em decorrência de um câncer de ovário. Deixou dois filhos e uma vasta obra literária composta de romances, novelas, contos, crônicas, literatura infantil e entrevistas.

Descobrindo o Amor – Vai ter continuação?

Por: Fábio Anhaia

Descobrindo o Amor é minha primeira publicação oficial, inicialmente havia sido pensado em concluir a história de forma única, porém ao perceber que o livro seria muito extenso, o que torna muitas vezes a leitura cansativa, acabei optando por dividi-lo em partes.

Sendo assim, Descobrindo o Amor será uma trilogia e, portanto, mais dois livros ainda serão lançados para ai sim encerrarmos a história de Erick e Aline.

Os próximos lançamentos ainda não têm data de publicação, mas não se preocupe, pois, o processo de edição de O Preço de um Segredo (o segundo livro da trilogia) já está no fim e em breve anunciaremos aqui pelo site a data de lançamento.

Dividido em três partes prepare-se para surpreender-se com os rumos que a história vai seguir.

E se você ainda não adquiriu o seu, entre em contato comigo pelo telefone (54) 99681-4016 (WhatsApp) ou pelas redes sociais (Facebook e Instagram) que ainda tenho unidades disponíveis, e se preferir ainda pode comprar seu exemplar através do site do Clube de Autores no link abaixo.

https://clubedeautores.com.br/livro/descobrindo-o-amor-4

Vem comigo descobrir o quão incrível e poderoso o amor pode ser!

A Profecia: Capítulo 9

Autor: Fábio Anhaia

Aldeia dos Iroquois – Google Imagens

Na aldeia Panimbi pensa em tudo que ouviu de Iboni e não consegue entender em como ele poderia deter a Rainha sozinho:

– Como ele vai detê-la, está tudo muito estranho…– Disse Panimbi.

– Panimbi? Tudo bem com você? – Disse Ynibi entrando na tenda.

– Ynibi, estou bem, não é nada meu amor. – Falou Panimbi beijando-a em seguida.

– Estão servindo o almoço vamos? – Convidou Ynibi.

– Vamos! – Disse Panimbi.

Após o almoço Ynibi e Panimbi vão até a mata em busca de lenha, no meio da mata os dois começam a recolher a lenha, sem perceber Ynibi começa a se afastar de Panimbi, e foi se afastando cada vez mais juntando montes de lenha pelo caminho, de repente  ela encontra uma clareira:

– Mas o que? Onde eu estou? PANIMBIII? – Gritou Ynibi no meio da clareira.

Então ela gira e se espanta ao reparar que atrás dela há uma tenda, uma tenda indígena:

– Mas isso… isso não estava aqui! – Diz Ynibi assustada com a tenda.

Ynibi entra na tenda:

– Olá!? Tem alguém aí? – Questionou Ynibi.

– Olá Ynibi! – Respondeu uma sombra no fundo da tenda.

A Feiticeira – Google Imagens

De repente a sombra se transforma em uma bela feiticeira, Ynibi se assusta e dá um passo para trás e a feiticeira diz:

– Não se assuste, não te farei nenhum mal, sabe quem sou eu? – Questionou a feiticeira.

– Tenho uma vaga ideia, mas você pode me responder melhor, não é? – Respondeu Ynibi.

– Era necessário! Eu precisava fazer aquilo, mas seus pais me atrapalharam e agora estou aqui, presa pelo resto da vida nessa tenda. – Disse a feiticeira.

– Então precisava me matar para se libertar? Libertar do que? – Questionou Ynibi.

– É complicado Ynibi, mas um dia você vai descobrir. – Respondeu a feiticeira.

– Mas porque você me trouxe até aqui? – Perguntou Ynibi.

– Eu não a trouxe, você me encontrou, Ynibi, uma guerra se aproxima, e existem coisas que você precisa saber, o que eu vou te contar vai me matar, mas eu passei a vida presa, não me importo mais. – Disse a feiticeira.

– Eu vou lhe contar uma história Ynibi, eu a chamo de A Rainha Negra, a Feiticeira e o Homem Trovão! – Revela a feiticeira.

Então a feiticeira começa a contar a história, uma história que atravessou gerações e ela começou a exatos….

22 anos atrás…

Em um reino distante vivia uma princesa, princesa Elisabeth, ela era filha do rei Marx, ela era jovem e muito destemida, adorava se esconder na mata próximo ao campo de treinamento, ela ficava escondida para aprender todos os golpes possíveis, ela sonhava no dia em que iria entrar num campo de batalha, mas como todos sabemos uma princesa não vai ao campo de batalha, mas Elisabeth não pensava assim.

Em uma tarde de verão chegou ao castelo a notícia de que um grupo de guerreiros indígenas haviam atacado a aldeia, o rei mandou juntar os soldados, Elisabeth estava escondida e ouviu tudo, ela percebeu que aquela era a oportunidade perfeita, então ela decidiu, ela iria para a batalha, Elisabeth então prendeu o cabelo e vestiu uma armadura, se infiltrou entre os soldados e foi até a batalha.

Chegando a batalha estava tudo um caos, os soldados e os indígenas lutavam bravamente, de repente um indígena vai sorrateiramente até o rei e quando estava prestes  a mata-lo um bravo soldado salva-o arrancando a cabeça do índio, o rei surpreso olha para o soldado com um olhar agradecido e os dois continuam a batalhar, durante a batalha o rei não deixava de observar aquele soldado e como ele era bravo e guerreiro.

No fim da batalha o rei reúne os soldados que sobreviveram e então declara:

– Hoje foi um grande dia, e eu devo dizer que só estou aqui graças a um soldado, não pude deixar de observar o quanto você foi valente nessa batalha, então rapaz, tire esse capacete, deixe-me ver o rosto do soldado a quem devo a vida.

Elisabeth – Google Imagens

O soldado tira o capacete e todos ficam surpresos:

– O que? Elisabeth? Mas o que você está fazendo aqui, e como… como você aprendeu tudo o que fez hoje? – Disse o rei surpreso.

– Eu quero lutar papai, sempre deixei isso claro! – Respondeu Elisabeth.

– Uma princesa…. – Começou o Rei.

– Uma princesa deveria decidir o que fazer da sua própria vida! – Completou Elisabeth.

Os soldados olham para o rei, todos surpresos, e o rei declara:

– Está certa filha! Você deve decidir sobre sua vida, você quer lutar? Ótimo! Irá lutar, porém existe uma condição!

Elisabeth surpresa com a declaração do pai responde:

– Tudo bem! Eu aceito seja qual for, eu só quero poder defender nosso reino, meu rei!

O rei então conclui:

– Deve se casar com o Rei Arthur de Andalusia!

Elisabeth ficou chocada, mas se aquela era a única maneira dela poder lutar e defender seu reino ela aceitaria:

– Tudo bem! Eu me caso com Arthur!

Após a conversa todos voltam ao castelo, no castelo a notícia de que Elisabeth havia se tornado um soldado do exército do rei logo se espalhou. Alguns meses se passaram e várias batalhas contra indígenas aconteceram, Elisabeth sempre esteve à frente dessas batalhas, de soldado ela foi promovida a general do exército do rei, a notícia de que uma general havia assassinado muitos indígenas chegou a aldeia dos Iroquois, o chefe Inaby então chama a sua tenda o seu filho o jovem guerreiro Kinobi:

– Mandou me chamar pai? – Questionou Kinobi.

– Sim meu filho, preciso conversar com você! – Disse Inaby.

– O rei Marx, encontrou um general, segundo nossos homens é impossível de vencê-los, o exército é muito bem articulado nas batalhas graças a esse general, precisamos de ajuda, nossas armas não são suficientes.

– E o que podemos fazer meu pai? Não temos armas de ferro como o exército do rei! – Declarou Kinobi.

– Va além da floresta, encontre a antiga masmorra e lá encontrará a ajuda de que precisamos, não deveríamos fazer isso, é contra nossos princípios, mas não vejo outra alternativa. – Disse Inaby.

– Além da floresta, na antiga masmorra? Mas meu pai la vive a … – Dizia Kinobi até ser interrompido.

– Eu sei, mas não podemos vencer o exército do rei se não for dessa maneira Kinobi, não há outro jeito. – Concluiu Inaby.

Kinobi – Google Imagens

Kinobi faz o que o pai pede, ele entra na floresta e a atravessa, chegando ao fim ele encontra a antiga masmorra, um lugar de dar arrepios em qualquer pessoa, entrando na masmorra Kinobi sente um arrepio subir pelas suas costas, mas cria coragem e continua:

– Olá!? Tem alguém aí? Eu procuro por Tchaki a feiticeira! – Disse Kinobi.

– Ora, ora vejam só, Kinobi! Filho de Inaby! O que faz em minha casa? – Questionou a feiticeira.

– Meu pai me mandou, precisamos de ajuda, precisamos de algo que nos ajude a deter o exército do Rei. – Declarou Kinobi.

– E por que eu ajudaria vocês? – Perguntou a feiticeira.

Kinobi pensa e não encontra nenhuma resposta convincente e então diz:

– Eu não sei! Mas podemos negociar, me diga feiticeira o que poderia fazer com que nos ajude? – Questionou Kinobi.

A feiticeira surpresa com a proposta de Kinobi responde:

– Eu quero um filho Kinobi, seria capaz de me dar?

A Feiticeira – Google Imagens

Kinobi se espanta com o pedido da feiticeira e rapidamente responde:

– Eu não tenho filhos, se quer tenho uma esposa e mesmo se tivesse, não entregaria minha criança a você!

– Eu não quero uma criança sua com outra mulher, quero que você me ajude a ter uma criança, é isso ou pode procurar ajuda em outro lugar! – Declarou a feiticeira.

– Pois eu jamais faria isso, eu encontrarei uma maneira de vencer o exército do rei sem a sua ajuda! – Disse Kinobi deixando a masmorra.

Na saída de Kinobi, a feiticeira o observa e diz:

– Boa sorte Kinobi, e lembre-se que o culpado pelo fim da sua raça, é você mesmo!

– Isso é que veremos feiticeira! – Declarou Kinobi deixando a masmorra.

Saindo da masmorra e entrando na floresta Kinobi caminha se questionando sobre a proposta da feiticeira:

– Ela é maluca! O que ela pensou, que eu aceitaria a proposta!

De repente Kinobi ouve um barulho dentro da mata, ele se esconde e começa a procurar a origem, não vê nada e sai do esconderijo, então ele ouve um estouro, como se fosse uma explosão:

KABUUUUUM – Ouviu Kinobi.

– Mas o que é isso! – Diz Kinobi indo em direção a origem do barulho.

Chagando ao local ele vê um jovem todo esfumaçado caído no chão:

– Ora bolas, o que foi isso, o que eu fiz de errado dessa vez! – Se questionou o jovem.

Mago Mateo – Google Imagens

Ele levanta e percebe a presença de Kinobi.

– Por Merlim! Um Índio! – Disse o jovem dando um passo para trás.

– Calma, não te farei nenhum mal! – Disse Kinobi.

– Eu sei que não, e sei de onde você veio, mas me diga, o que foi fazer lá? – Perguntou o jovem.

– Estava atrás da feiticeira, mas ela não pode me ajudar. – Disse Kinobi.

– Mas o que você pediu, a feiticeira geralmente atende os pedidos, em troca de algo, mas atende. – Diz o Jovem

– O problema não foi o que eu pedi, mas o que ela queria em troca! – Respondeu Kinobi.

– E o que ela pediu? –  Perguntou o jovem curioso.

– Ela me pediu um filho! – Disse Kinobi.

O jovem baixa a cabeça e começa a pensar:

– Um filho? Por Merlim, ela está tramando se libertar, mas se ela já está tramando isso é por quê? Ah não! Está próximo! – Disse o Jovem.

Kinobi confuso olha para o jovem e questiona:

– Próximo? O que está próximo? Senhor…?

– Ah me perdoe, Mateo, me chamo Mateo, agora não temos tempo, preciso encontrá-lo já é tarde.

– Encontrar quem? Não temos tempo para que? – Questionou Kinobi.

– Não é quem! A pergunta correta é o que Kinobi? E a resposta para essa pergunta é o machado, o machado do trovão! – Respondeu Mateo.

– Machado do trovão? O que é isso? E espere aí? Como sabe meu nome? – Questionou Kinobi.

– Kinobi, a essa altura eu pensei que já teria reparado, sou um mago! – Disse Mateo.

– Bom isso já responde muita coisa, mas por que precisamos do machado Mateo? – Disse Kinobi.

– Bom, uma grande guerra se aproxima Kinobi, se a feiticeira se libertar ela vai liberar no mundo uma força maligna fora do comum, sendo assim, apenas uma pessoa pode nos salvar, o Homem trovão e a guarda da esperança! – Explicou Mateo.

– O Homem trovão e a guarda da esperança? Como assim, eu não entendo. – Disse Kinobi confuso.

– O Homem trovão eu encontrei, você! A guarda da esperança, você já conhece, bom assim eu espero, você tem amigos Kinobi? Não tem? A guarda da esperança é formada por uma feiticeira, o homem tigre, o Corvo Azul e o Mago, que no caso sou eu! Você já conheceu a guarda da esperança, não é Kinobi! – Questionou Mateo.

– NÃO, ISSO TUDO É LOUCURA, EU NÃO SEI DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO! – Disse Kinobi muito assustado com tudo o que Mateo falou.

– Isso não faz sentido, a profecia diz que você só procuraria o martelo quando tivesse com a guarda da esperança montada, eu não compreendo. – Disse Mateo.

– Olha Mateo, eu não sou quem você pensa, eu só estou atrás de uma arma capaz de deter o exército do rei Marx, me desculpe.

– Não, não, não! Tenho certeza de que é você, olha talvez encontremos a guarda pelo caminho, mas Kinobi eu sei que você é o Homem trovão, venha comigo por favor!

Kinobi confuso com toda a informação que havia recebido decide ir com Mateo, ele vê uma verdade no fundo dos olhos do jovem mago e essa verdade o convence, mas ao mesmo tempo está assustado, não sabe o que será capaz de enfrentar, não faz ideia do que será a guarda da esperança e tão pouco onde irá encontra-los, mas sente de alguma forma, assim como o mago, de que ele é o Homem trovão e que precisa do machado, se não for para matar a feiticeira e a tal força, será para enfrentar o exército do rei.

Mateo pega na mão de Kinobi e com seu cajado bate no chão, os dois desaparecem em meio a floresta e surgem em um penhasco, Kinobi olha para baixo e fica tonto, Mateo segura em sua mão e diz:

– É melhor não olhar para baixo.

Penhasco – Google Imagens

Os dois começam a caminhar pelo penhasco que têm uma trilha que leva até o topo, chagando ao topo Kinobi fica impressionado com que vê, é um machado indígena, está sobre uma pedra, Kinobi olha para Mateo e diz:

– É esse? É o machado do trovão? – Questiona Kinobi.

– Sim, é esse, mas Kinobi, eu preciso confessar uma coisa, se você não for o Homem Trovão, provavelmente você vá morrer assim que tocar o machado. – Diz Mateo com um sorrisinho tímido.

– MAS O QUE?? – Disse Kinobi chocado com a revelação.

– EU VOU FRITAR? VOCÊ ME DISSE QUE EU ERA O HOMEM TROVÃO! – Diz Kinobi perplexo com a possibilidade de morrer.

– Eu sei o que eu disse, mas pode ser que não seja, só quis te avisar para que não morra bravo comigo. – Diz Mateo.

– Tudo bem, já cheguei até aqui, vamos lá. – Declarou Kinobi indo em direção ao machado.

Mateo então o observa ir em direção ao machado, ele vai ficando cada vez mais tenso, assim como Kinobi que começa a rezar para que o Grande Espirito o proteja, quando chega a frente do machado, Kinobi ergue a mão para tocar e leva um susto que o faz saltar para trás:

BUUUUUUUUUUUUUM – Ouviu Kinobi saltando para trás com a mão no peito.

 – HAHAHAHAHAHAHA, desculpe, não podia perder a oportunidade, mas vai la foca de novo e pega o machado. – Disse Mateo rindo da situação.

– Isso não teve graça, meu coração podia parar! – Disse Kinobi assustado.

– Desculpe não farei de novo. – Declarou Mateo arrependido.

Kinobi concentra-se novamente e vai em direção ao machado e com os olhos fechados toca-o, uma grande luz o rodeia fazendo com que Mateo feche os olhos com tamanha luminosidade, Kinobi é levado aos céus envolto daquela luz e muitos relâmpagos e trovões, de repente ele desce ao chão com o machado em suas mãos:

– É você! É o Homem trovão! – Declarou Mateo.

– É sou eu! – Respondeu Kinobi.

Os dois retornam a floresta, da floresta eles vão a aldeia, chegando na aldeia todos ficam surpresos com o novo amigo que Kinobi havia feito, nunca na história dos Iroquois uma outra raça que não fosse indígena poderia adentrar, mas a regra foi clara Mateo era amigo, ele ajudou Kinobi e por isso era bem-vindo.

Inaby – Google Imagens

Assim que recebeu a notícia da volta de Kinobi e ainda por cima com um mago como amigo, Inaby mandou chamá-los imediatamente a sua tenda, chegando na tenda Inaby disse:

– Mas o que é isso Kinobi, como você pode trazer um mago para nossa aldeia? – Questionou Inaby.

Kinobi e Mateo explicam toda história do que havia acontecido na jornada de Kinobi, Mateo também contou toda a profecia a Inaby, contou sobre o machado magico, a guarda da esperança e a grande batalha:

– Será terrível, não será uma simples batalha entre indígenas e a Rainha Negra, será uma batalha entre Indígenas, a Rainha Negra, a guarda da esperança, os monstros do submundo e o pior, o Monstro de fogo, se ele for libertado está tudo perdido. – Expliou Mateo.

–  Mas quem é a Rainha Negra? Guarda da esperança? – Questionou Inaby.

– Eu sei também estou confuso, mas é assim que está na profecia, precisamos encontrar a guarda! Esse deve ser nosso objetivo agora! – Declarou Mateo.

– Você está maluco, vá embora de nossa aldeia agora! Temos uma batalha e não é contra essa tal Rainha Negra, vamos destruir o exército do rei Marx e não temos tempo para historinhas magicas, ande Kinobi esperamos você com nosso exército, espero que esse machado realmente funcione! – Declara Inaby saindo da tenda.

– Kinobi, você precisa acreditar em mim, você pegou o machado, sabe que é verdade! – Disse Mateo.

– Desculpe Mateo, mas meu pai tem razão, temos uma batalha, e no mais, essa Rainha Negra nem apareceu, e a feiticeira, ninguém será capaz de dar uma filha a ela, não se preocupe, volte para casa, vai ficar tudo bem. – Disse Kinobi saindo da tenda.

Tenda Mateo – Google Imagens

Após a conversa Mateo volta para sua casa na floresta, ele lê e relê diversas vezes a profecia e não consegue entender, Mateo guarda a profecia em um baú e resolve esquecer:

– Talvez eles tenham razão, eu nunca fui um excelente mago, devo estar errado mais uma vez! – Disse Mateo desapontado consigo mesmo.

Na floresta, os Iroquois se preparam para algo que imaginavam que seria a batalha de suas vidas, Kinobi não consegue deixar de pensar na profecia, mas procurou se concentrar para a batalha, ele olha o machado e não sabe do que ele realmente é capaz, mas tentará de tudo para que funcione e os Iroquois vençam a batalha.

No castelo o rei e Elisabeth recebem a notícia de que os Indígenas estão se aproximando, eles reúnem os exércitos e vão em direção ao campo de batalha, Elisabeth veste sua melhor armadura e está confiante:

– Hoje eu acabo com todos esses Indígenas, hoje serei coroada a melhor general que esse exército já viu! – Declarou Elisabeth.

Chegando no campo de batalha de um lado estavam os índios comandados por Inaby e Kinobi, e do outro estavam o rei Marx e Elisabeth, em um grito de guerra indígena os grupos correram em direção um do outro e começaram uma batalha, uma batalha regrada de sangue e raiva, em meio as lutas Elisabeth e Kinobi começam a guerrear, Kinobi ainda não havia usado o machado, preferiu uma espada que havia sido criada na aldeia durante sua saída, Elisabeth dispara diversos golpes contra Kinobi que se protege, Kinobi consegue acerta-la e ao cair Elisabeth perde seu capacete, Kinobi olha para o rosto de Elisabeth e sente algo estranho, Kinobi se apaixonou pela general, um amor platônico, algo que aconteceu assim, em apenas um olhar, Elisabeth sentiu o mesmo, tentava lutar mas também sentia aquilo.

Elisabeth – Google Imagens

Kinobi se afasta de Elisabeth que se levanta e pergunta confusa:

– O que foi isso? O que você fez comigo? É algum tipo de feitiço? Responda índio!

– Não, eu não sei, estou confuso, isso nunca aconteceu comigo. – Respondeu Kinobi.

– Pois então desfaça! – Disse Elisabeth.

–Desfazer com o que? – Questionou Kinobi.

Elisabeth estava relutando com tudo o que sentia, mas não conseguia conter, Kinobi por outro lado já havia aceitado o sentimento, mas também não entendia como aquilo poderia acontecer assim, tão rápido, mas pensou consigo mesmo, “ Eu tenho um martelo magico, no que mais eu deveria duvidar”, Kinobi olha a seu redor, o tanto de mortes e sangue espalhados e pega seu machado nas mãos, Kinobi ergue-o e uma grande luz surge em suas mãos, Kinobi bate o machado no chão e um enorme raio seguido de um trovão divide a terra, assustado com o que acabará de ver, o rei Marx ordena que as tropas recuem, Elisabeth olha para Kinobi, sobe em um cavalo e parte em direção ao castelo.

Na aldeia Kinobi toma banho no rio e pensando em tudo que aconteceu, como ele poderia se apaixonar por alguém que acabará de ver, mal sabia ele mas do outro lado da floresta no castelo do rei Marx, Elisabeth dentro de uma banheira pensa a mesma coisa. Os dois foram para cama e não conseguem tirar um ao outro da cabeça.

Enquanto isso o rei Marx em seu trono pensa no que havia visto, “um machado magico, onde ele conseguiu um machado magico”, ele sabe muito bem quem poderia ter dado a ele, o rei chama um capitão de seu exército, veste uma capa sai em direção a floresta, na floresta o capitão o questiona:

– Aonde estamos indo, meu rei?

– Vamos as antigas masmorras! – Respondeu o rei.

– Mas meu rei, as antigas masmorras? – Questionou o capitão.

– Sim! Eu já sei o que fazer para vencermos aqueles índios! – Declarou o rei.

Chegando as masmorras o rei entra e encontra a feiticeira:

– Ora, parece que todos resolveram me procurar! – Disse a feiticeira.

– Eu sei o que você fez feiticeira, você entregou uma arma magica aos índios, estou aqui porque quero o mesmo! Para uma luta justa! – Declarou o rei.

– Uma arma, hahaha, eu não entreguei nada a ninguém, espere um pouco, você disse mágica? Que tipo de arma? – Perguntou a feiticeira.

– Um machado, preciso que me forneça um também! – Disse o rei.

A feiticeira ficou pensativa:

– Então ele já está se preparando, a profecia! Ela está próxima!

– Do que está falando feiticeira, me de uma arma e eu lhe dou o que você quiser! – Declarou o rei.

– O que eu quiser? – Perguntou a feiticeira.

– O que for preciso! – Declarou o rei.

– Eu quero um filho! – Disse a feiticeira.

– Um filho? – Disse o rei.

– Bom, se for para ter a arma, tudo bem, que assim seja! – Disse o rei.

Rei Marx e Feiticeira – Google Imagens

Os dois começam a se beijar e em seguida se despir, o rei e a feiticeira fazem amor e ela conseguiu exatamente o que queria, no fim de tudo a feiticeira fez um feitiço na espada do rei e declarou que apenas ele e seus sucessores naturais poderiam portar a arma, o rei pega a espada e vai embora.

No dia seguinte na aldeia Kinobi se levanta e resolve ir até a mata, chegando na mata ele tem uma surpresa, Elisabeth estava lá a beira de uma cacheira, Kinobi então diz:

– O que você faz aqui?

– O mesmo que você! – Disse Elisabeth.

– O que foi que aconteceu? Porque nós paramos, eu não consigo entender! – Disse Elisabeth.

Kinobi vai em direção a ela e a beija, a beija como se fosse o último beijo que dariam, Elisabeth retribui o beijo, e os dois começam a se despir e se amar, se amam por um longo período de tempo, no fim Elisabeth sobe em seu cavalo e parte, antes ela olha para Kinobi e com um sorriso declara:

– Espero poder te ver novamente!

– Eu também! – respondeu Kinobi.

Após aquele primeiro encontro, Kinobi e Elisabeth se encontraram diversas outras vezes, até que um dia um camponês descobriu tudo e entregou-os ao rei Marx que mandou chamar Elisabeth imediatamente. Em conversa com o rei, Elisabeth revelou que estava apaixonada por Kinobi, o rei então a lembrou da condição que ele a propôs para ser general do exército, e o rei também pensou em todos os comentários que isso geraria, o rei a obriga a casar-se com Arthur e anuncia que o casamento aconteceria naquela semana.

No meio da noite Kinobi acorda com uma conversa vindo da tenda de seu pai, ele resolve investigar, chegando na tenda ele percebe que Inaby está conversando com o rei Marx, os dois decidiram que iriam pôr um fim no romance dos filhos, Kinobi entra na tenda:

– Isso não vai acontecer, eu amo Elisabeth e nunca vou deixá-la! – Disse Kinobi.

– Você vai! Eu e o rei Marx fizemos um acordo! – Declarou Inaby.

– Que acordo? – Questionou Kinobi.

– A guerra vai acabar, mas para isso você e Elisabeth nunca mais deverão se ver! Você não pode ser tão egoísta a ponto de matar seu povo para viver um amor Kinobi.

Kinobi começa a pensar no que o pai disse, ele poderia realmente matar todo o seu povo apenas para viver um amor? Ele não poderia viver uma vida sabendo que matou toda a sua raça, e então Kinobi decidiu:

– Com muita dor em meu coração, eu aceito. – Disse Kinobi com lagrimas em seu rosto.

– Certo, hoje mesmo direi a Elisabeth que você também está de casamento marcado, direi que você será pai e por isso nunca mais irão se ver. – Disse o rei deixando a aldeia.

No castelo o rei Marx contou a Elisabeth todas aquelas mentiras, também contou que fez um acordo com os indígenas e que agora iriam todos viver em paz. Anos se passaram e tudo aconteceu como o rei Marx e o chefe Inaby previram, anos de paz e harmonia, Elisabeth se casou com Arthur e tiveram uma filha, Kinobi também se casou com uma indígena chamada Ybambi os dois também tiveram um filho chamado Tamaki, mas na noite do nascimento das duas crianças uma coisa terrível aconteceu, a filha da rainha Elisabeth foi assassinada a mando de Kinobi, a rainha para se vingar mandou os guardas para a tribo dos Iroquois e mandou matar Tamaki, e assim nasceram os Anos de Escuridão.

De volta a tenda da Feiticeira…

– Mas por que você está me contando isso agora? – Perguntou Ynibi.

– Porque chegou a hora Ynibi! Você está aqui e eu posso acabar com essa maldição, é a hora dele governar, ele vira a esse mundo para acabar com tudo, você está aqui e nós vamos concluir o que eu comecei naquele dia na floresta antes de ser impedida por Kinobi e Vanity, você é a chave para a liberdade de EMBAKU! – Declarou a feiticeira.

– Não! Isso não vai acontecer! – Disse Ynibi.

A feiticeira começa a voar e uma batalha entre ela e Ynibi começa, elas disparam feitiços e poderes uma contra a outra até que Ynibi dispara um raio de luz contra a feiticeira que cai no chão:

– Você não sabe o que fez Ynibi, ele é inevitável, nada vai pará-lo. – Disse a feiticeira.

De repente a feiticeira começa a pegar fogo, Ynibi assustada se afasta e a feiticeira se levanta completamente em chamas, Ynibi olha para ela sem entender, a feiticeira olha para cima e atravessa a tenda até os céus onde desaparece.

A Feiticeira – Google Imagens

Ynibi volta para a aldeia e conta tudo a Kinobi e Panimbi, Kinobi olha para a filha e Panimbi e revela:

– Está na hora, Ynibi, eu acredito que você libertou Embaku.

– Mas papai e agora? O que nós faremos? – Disse Ynibi.

– Eu tenho que apresentar vocês a um velho amigo. – Disse Kinobi.

– Amigo? Quem? – Disse Panimbi.

– Mateo, o mago! – Disse Kinobi enquanto Mateo entra na tenda.

– Olá Kinobi! Eu errei um pouco na época em que iria acontecer, mas aconteceu não é mesmo? – Disse Mateo.

– Eu sempre soube meu velho amigo! – Disse Kinobi abraçando Mateo.

– Mas e então? Onde está a guarda da esperança? – Questionou Mateo.

– Bom, eu tenho aqui, a feiticeira, o Corvo Azul, o mago e o Homem Trovão! – Disse Kinobi tirando o machado do trovão de uma caixa.

– Bom eu pensei que o Homem Trovão seria mais jovem, mas enfim, a gente se vira com o que tem né? – Disse Mateo e todos olham para ele.

– Você tem razão Mateo, e realmente será! – Disse Kinobi.

– Como assim Kinobi? – Questionou Mateo.

– Eu vou entregar o machado do trovão a Panimbi! – Declarou Kinobi.

– Bom, a profecia nunca disse nada sobre transferência, o máximo que pode acontecer é Panimbi fritar. – Disse Mateo.

– FRITAR? – Disse Panimbi e Ynibi juntos.

– É, mas não se preocupe, eu pensei que Kinobi também iria fritar e olha ai! – Disse Mateo.

– É a hora Panimbi, esse machado sempre foi seu, eu apenas o guardei para você! – Disse Kinobi entregando o machado a Panimbi.

Panimbi então pega o machado e uma luz começa a surgir, a luz cresce e leva Panimbi aos céus, todos saem da tenda, a tribo toda fica chocada e a luz trás Panimbi de volta ao chão, Panimbi se torna o verdadeiro Homem Trovão.

– Mas e agora? O que faremos? – Questionou Ynibi.

– Precisamos do homem tigre! – Disse Mateo.

– E onde encontraremos um homem tigre? – Questionou Panimbi.

– Eu sei onde! – Revelou Ynibi.

– Iboni! – Dieclara Ynibi.

– Por Merlim! Então vamos atrás dele! – Disse Mateo.

– E depois disso, precisamos nos preparar, a grande batalha está por vir, a profecia iniciou-se! – Disse Kinobi.

Continua…

A Profecia: Capítulo 5

Aldeia Iroquois – Google Imagens

Na manhã seguinte todos acordam na aldeia e notam o desaparecimento de Iboni e os quatro guerreiros, Kinobi é avisado e convoca uma reunião:

– Chame o Corvo Azul, ele precisa estar presente.

Panimbi então vai até a tenda do Corvo Azul e percebe que está vazia, Panimbi corre para avisar Kinobi mas tem uma surpresa, no caminho de volta ele encontra o Corvo Azul e o questiona:

– Corvo Azul, onde você estava? Kinobi convocou todos a uma reunião.

O Corvo Azul então responde:

– Estava na mata, não consegui dormir, então fui rezar ao Grande Espírito.

Panimbi olha com desconfiança e avisa:

– Precisamos ir, Iboni e quatro guerreiros estão desaparecidos.

O Corvo Azul se aproxima de Panimbi e pergunta:

– Você não os viu Panimbi?

Panimbi olha nos olhos do Corvo Azul e responde com receio:

– Não… e você Corvo Azul? Não encontrou com eles na mata?

O Corvo Azul se afasta, olha no fundo dos olhos de Panimbi e responde:

– Vi! Eu vi Iboni conversando com alguém antes de entrar mata adentro.

Antes que Panimbi pudesse questioná-lo Ynibi chega e os avisa:

– Corvo Azul, Panimbi, mau pai os aguarda!

Os três se dirigem a tenda de Kinobi, após a reunião todos chegam a conclusão de que Iboni e os guerreiros foram atrás da Rainha Negra, sendo assim o Corvo Azul achou melhor partir logo antes que algo de ruim pudesse acontecer com Iboni e os guerreiros. O Corvo Azul inicia sua jornada ao castelo da Rainha Negra, ele monta em seu cavalo e entra mata adentro, não demorou muito até encontrar um acampamento de soldados do reino.

– Olá! – Disse o Corvo Azul.

Os soldados o cercam e questionam:

– Quem é você Índio?

O Corvo Azul responde:

– Me chamo Tamaki! Quero que me levem a sua Rainha!

Os soldados o prendem e levaram-no ao castelo.

Castelo da Rainha Negra – Google Imagens

No castelo a Rainha Negra estava sentada em seu trono recebendo os informes matinais do reino até que é interrompida por um dos seus soldados:

– Minha Rainha, ele está aqui! Os soldados o encontraram na mata!

A rainha imediatamente levantou-se e respondeu:

– Tragam-no até mim!

Os guardas entram com o Corvo Azul preso:

– Finalmente está aqui! – Disse a Rainha.

– Ouvi muito sobre você, dizem que veio para salvar os Iroquois, pensei que fosse mais intimidador, não se parece um herói de guerra. – Disse a Rainha com um tom de deboche.

O Corvo Azul olha para a Rainha e revida:

– Não sou um herói de guerra, não vim para lutar, eu não estou aqui para derramar sangue, meu dever aqui é restaurar a paz, a paz que seu pai Rei Marx e o Chefe Inoby haviam estabelecido.

A Rainha, com um olhar tomado pelo ódio, se aproxima do Corvo Azul e responde:

– Essa Paz se foi, está morta e enterrada, junto a ela!

A Rainha vira-se e começa a caminhar em direção ao seu trono quando é interrompida pelo Corvo Azul:

– Eu posso ajuda-la, podemos fazer isso juntos!

 A Rainha para sua caminhada, vira-se para ele e responde com um olhar lacrimejante:

– Não tem como você trazer alguém de volta, não do mundo dos mortos.

O Corvo Azul responde:

– Kinobi não superou, mas eu posso ajuda-lo, ele tem outra filha, nunca esqueceu Tamaki e nem o que você fez, mas eu posso ajudá-lo a superar, mas antes preciso que você ceda, preciso que me ajude a restaurar a paz.

A Rainha então dá um sorriso e diz:

– Não estou falando da morte de Tamaki, levem-no daqui.

O Corvo Azul não entendendo muito do que a Rainha estava falando implora:

– Por favor Elisabeth, precisamos parar essa matança, me deixe ajudá-la, me explique os motivos e eu poderei conversar com Kinobi!

Os guardas se aproximam do Corvo Azul e quando ele percebe olha diretamente a Rainha Negra e diz:

– Você não pode me prender, jamais poderia.

 A Rainha então se levanta do trono e revida:

– Eu aposto que posso! Prendam-no AGORA!

O Corvo Azul então olha para a Rainha e com um sorriso começa a refletir uma luz sobre todo o seu corpo, uma luz que começa a crescer e crescer cada vez mais, a Rainha perplexa se senta em seu trono e diz:

– O que é você?!

De repente a luz começa a diminuir e o Corvo Azul com um olhar amoroso olha para a Rainha e responde:

 – Sou a luz da vida! Sou o amor do mundo! Sou a solução para você e os Iroquois!

Na aldeia, todos ficam alvoraçados com a chegada de um índigena, Batiki o único guerreiro que sobreviveu ao ataque da besta na floresta, Kinobi chega em meio a multidão e apavorado com o estado do jovem guerreiro questiona:

– Batiki? O que aconteceu? Onde está Iboni e os outros?

Com a voz tremula, Batiki responde:

– Estão todos mortos! Existe um mau na floresta, uma besta terrível! Ela nos atacou, tentamos fugir, mas ela nos alcançou, sobrevivi porque cai no rio, mas graças ao grande espírito Iboni me encontrou, disse que tem um jeito e ele vai deter a Rainha Negra!

Kinobi vai até sua tenda com Ynibi e Panimbi e os três começam a conversar:

– Eu não quero que ninguém saia da aldeia, vamos reforçar a segurança, precisamos nos proteger, se essa besta que matou nossos guerreiros resolver nos atacar precisamos estar preparados, não podemos arriscar. – Disse Kinobi.

– Vou reunir os guerreiros, vamos proteger nosso lar! – Disse Panimbi.

– E eu vou reunir as mulheres e crianças, precisamos nos proteger e ficar unidos! – Disse Ynibi.

De volta ao castelo, a Rainha Negra e o Corvo Azul conversam:

– Como você pode me ajudar? – Pergunta a Rainha.

– Nós precisamos começar a tratar dessa escuridão de dentro para fora Elisabeth, para que no final só haja luz! – Disse o Corvo Azul.

A Rainha olha para ele com um olhar de desconfiança e questiona:

– Como você sabe meu nome? Em nenhum momento eu te disse?

O Corvo Azul responde:

– Eu sei muita coisa sobre você Elisabeth, mas vamos começar devagar, uma coisa de cada vez.

Elisabeth percebe que ali pode estar nascendo uma amizade, o Corvo Azul não é como os outros indígenas, ele é compreensível e entende a ela e tudo o que se passa, mas esse pensamento se vai assim que ela lembra do que aconteceu naquela noite, na terrível noite da morte de Tamaki, a noite da Grande Tragédia, dos Anos de escuridão.

– Kinobi nunca irá me perdoar, eu mesma não me perdoaria, eu sinto muito Corvo Azul, mas acho que está errado, a paz nunca será restaurada e você sabe o motivo. – Disse a Rainha.

O Corvo Azul explica a Rainha que ele sabe de muita coisa que aconteceu no passado, ele sabe, pois consegue enxergar através da alma das pessoas, porém a alma da Rainha Negra é escura e de alguma forma há ali algo que ele não consegue ver.

– Eu não sei o real motivo, não sei o que te levou a fazer aquilo, mas se você me contar talvez possamos resolver, podemos fazer um novo tratado e acabamos com essa matança. – Disse o Corvo Azul.

A Rainha olha para ele com um olhar pensativo e responde:

– É tarde, nada vai voltar a ser como antes, está livre para ir!

– Eu vou ficar! Não saio daqui enquanto não mudarmos essa situação. – Disse o Corvo Azul.

– Pois bem, se você deseja ficar então fique, mas deixo claro que nunca vou deixar de caçá-los, nunca vou desistir, não haverá outro tratado. – Declara a Rainha.

General Kurtz – Google Imagens

Na mesa do jantar estavam todos reunidos, a Rainha Negra, o Rei Romeu, o general Kurtz que é o braço direito da Rainha e o Corvo Azul.

Em meio ao jantar o Rei questiona ao Corvo Azul:

– Então você é um espírito?

O Corvo Azul com um sorriso responde:

– Eu sou a resposta do chamado de ajuda, uma forma ancestral invocada pelos Iroquois.

– Um espírito! – Diz o general Kurtz e todos riem, menos o Corvo Azul que ficou pensativo.

– Chamem do que vocês quiserem, sou a ajuda e isso é o que importa. – Respondeu o Corvo Azul.

De repente um soldado desesperado entra no salão de jantar e grita:

– ELE ENTROU!!! TENTAMOS IMPEDIR, MAS NÃO TEM COMO PARA-LO!!!

Então uma terrível besta atravessa o corpo do soldado com suas garras enormes e o atira em cima da mesa.

O general levanta-se e convoca os guardas para proteger a Rainha que fica completamente apavorada com a cena que acabará de presenciar, o Rei pega em sua mão, mas ela não esboça reação alguma, simplesmente está em choque.

O Corvo Azul também muito impressionado com o que viu, se dirige a frente dos soldados e fica cara a cara com a fera:

– O que é você? – Questiona o Corvo Azul enquanto encara a terrível fera.

A besta o observa com um olhar como se compreendesse a pergunta e ao mesmo tempo procura a melhor forma de atacar. O Corvo Azul olha para o fundo dos olhos da besta e sente algo estranho.

–Magia Negra! Embaku! – Conclui o Corvo Azul.

Então a besta o ataca, o Corvo Azul ergue uma de suas mãos e de forma inacreditável segura a mão da besta e em seguida proferiu algumas palavras estranhas e a besta fuge do castelo sem se quer olhar para trás.

No meio da floresta a besta cai e começa a se contorcer como se estivesse passando por uma transformação, se arrastando pelo chão e sentindo seus músculos se contorcerem, a besta se transforma em um homem, não só um homem, ela se transforma em Iboni, e ali em meio àquela floresta completamente nu, Iboni desmaia.

Iboni volta aquela caverna e encontra o monstro de fogo que olha fixamente a ele e diz:

– Você é fraco, eu te dou o maior dos poderes e você fracassa, você precisa deixar suas crenças antigas para trás e só assim poderá se tornar o mais poderoso dos guerreiros

– Eu vou, vou conseguir! Me deixe voltar e dessa vez eu não falharei! – Respondeu Iboni.

Tudo escurece novamente e Iboni acorda em meio a mata.

A Profecia: Capítulo 3

Autor: Fábio Anhaia

O Corvo Azul – Google Imagens

Todos na aldeia se reverenciaram diante de um novo guerreiro indígena, um ser misterioso, ninguém nunca havia visto antes, mas era como se todos soubessem quem ele era, kinobi levantou-se e foi de encontro a ele.

– Eu o invoquei, agradeço a sua presença, precisamos de você! – Disse Kinobi.

– Você me chamou, rezou por minha ajuda e aqui estou! – Respondeu o Indígena.

Kinobi levou o Indigina a sua tenda, junto a ele apenas Ynibi, Paninbi e Iboni, um jovem guerreiro que estava disposto a lutar pela mão de Ynibi, puderam entrar. Dentro da tenda Kinobi começou a falar:

– Esse é o Corvo Azul, ele é um espirito guerreiro que surge sempre que nossa tribo precisa, ele vem através de nossas orações sagradas, ele escuta nossas preces e decide se somos dignos ou não de sua ajuda, sua forma vem de acordo com nossas necessidades, se precisamos de conselhos ele vem a imagem de nossos maiores conselheiros, se precisamos de comida ele vem a imagem de nossas colheitas, se precisamos de água ele vem a imagem da chuva! – Explicou Kinobi.

– Ele veio a imagem de um guerreiro!? –Disse Ynibi.

– Sim minha filha, é chegada a hora, não podemos mais fugir, vamos lutar contra a Rainha Negra e vingar nossos ancestrais! – Disse Kinobi.

O Corvo Azul ouviu toda a história de Kinobi, escutou tudo com o máximo de atenção, depois de ouvir tirou suas conclusões.

– O povo dos Iroquois já sofreu demais, e o que a Rainha fez foi terrível, ela tirou a vida de uma criança e não foi capaz de deixar a alma seguir a diante e juntar-se ao grande espírito. – Disse O Corvo Azul.

– Vamos atrás da Rainha Negra e vamos libertar seu povo! – Disse o Corvo Azul.

Mais tarde Paninbi estava sentado à beira de um riacho com um olhar profundo, parecia que estava pensando em algo, Ynibi reparou e foi ao seu encontro.

– No que está pensando? – Disse Ynibi.

– Estava pensando sobre o Corvo Azul, seu pai disse que ele vem através das nossas preces, e que ele julga nossos pedidos, eu rezei a ele muitas e muitas vezes, principalmente quando meus pais foram levados, então por que ele não apareceu para mim? Ele julgou que a vida dos meus pais não era tão importante? – Disse Paninbi.

– O Corvo Azul, é o mensageiro do grande espirito, é a forma que o grande espirito encontrou de nos ajudar Paninbi, ele não julgou a vida de seus pais, talvez ele soubesse que meu pai iria pedir ajuda, ou até mesmo tenha aparecido a você, na minha forma, você nos procurava e eu o encontrei, Paninbi ele sempre nos ajudará, ele é a nossa luz, nosso guia, nunca duvide dele. – Respondeu Ynibi.

– Você está certa Ynibi! – Disse Paninbi.

Iboni – Google Imagens

De longe, Iboni observava os dois, corrompido pelo ciúme ele entra mata a dentro, o índio caminha pela mata até encontrar uma clareira, na clareira havia uma tenda indígena, ele entra.

Na aldeia, o Corvo Azul conversa com Kinobi.

– Knobi, você entende que o que vamos fazer não é vingança, nós vamos libertar seu povo das maldades da Rainha Negra. – Disse o Corvo Azul.

– Vingança ou não, o que eu quero é a Rainha Negra morta, então não me importa do que você chama, apenas faça. – Disse Kinobi. 

A noite chega e todos vão dormir, o Corvo Azul estava sentado sobre uma pedra na luz do luar, Panimbi observa e até pensa em ir conversar com ele, mas não vai, Ynibi percebeu que Iboni não estava entre eles e vai ao encontro de Panimbi.

– Panimbi, Iboni não está na aldeia, para onde será que ele foi? – Disse Ynibi.

– Não o vejo desde que saímos da tenda de seu pai, provavelmente deve estar se preparando para guerra, Iboni é o melhor guerreiro da tribo, não se preocupe, tenho certeza que logo ele aparece. – Respondeu Panimbi.

De repente, o Corvo Azul levanta da pedra e vai até a tenda de Kinobi, ouve-se uma discussão e os dois saem da tenda, Kinobi pede para que todos da tribo acordem pois haverá um novo pronunciamento, quando todos levantam o Corvo Azul começa a falar:

– Prestem muita atenção, estamos cancelando o ataque ao reino da Rainha Negra, eu irei sozinho ao castelo! – Declarou o Corvo Azul.

Todos ficaram revoltados com a notícia e Kinobi pede silencio.

 – Como assim cancelar o ataque, você nos prometeu vingança! – Disse um guerreiro.    

 – Não! Eu prometi liberdade! – Respondeu o Corvo Azul.

– Escutem bem o que vou dizer, eu tive um encontro com o grande espírito a pouco, e ele me mostrou ao que essa batalhe nos levaria, e acreditem, não é a vitória.

– E o que vamos fazer então? – Perguntou Ynibi.

– Eu vou ao castelo, não se preocupem, a liberdade virá. – Declarou o Corvo Azul.

Após a declaração, um pequeno grupo de guerreiros entra na floresta e o restante da tribo volta a dormir.

No meio da Noite Ynibi acorda com um barulho e decide verificar, ela olha por um buraco em sua tenda e flagra o Corvo Azul entrando na floresta, Ynibi pensa em segui-lo, porém desiste e volta a dormir.

Continua…

Outra vez, Muito Obrigado!

Por: Fábio Anhaia

As vezes parece post repetido, mas não é, eu não canso de agradecer a todos vocês pelo apoio e carinho comigo. sinto-me privilegiado por tanto amor. O lançamento do meu livro aconteceu essa semana e estou muito contente e grato com todos que já compraram seu exemplar, espero que estejam desfrutando de cada pagina com muito amor.

Para quem ainda não adquiriu, acesse o site do clube de autores através do link abaixo e adquira já, junte-se a mim nessa doce e divertida história, você não vai se arrepender!

https://clubedeautores.com.br/livro/descobrindo-o-amor-3

Muito obrigado a todos que já fazem parte desse grandioso circulo de amor, espero que continuem comigo nos projetos futuros, tem muita novidade por vir.

Obrigado, obrigado e muito obrigado!

Descobrindo o Amor: Pré-Lançamento.

Por: Fábio Anhaia

Todos estamos ansiosos pelo lançamento de Descobrindo o Amor no dia 20 de julho de 2021, mas algumas pessoas especiais estão recebendo seus exemplares antecipadamente.

O Pré-Lançamento do livro aconteceu uma semana antes do lançamento oficial, agora confira abaixo algumas fotos das pessoas que já receberam seus exemplares.

Para quem não adquiriu o livro para o pré-lançamento fique calmo, o mesmo estará disponível em 20 de julho de 2021 (terça-feira) no site do Clube de Autores.

Agora está cada vez mais perto de você descobrir qual é o verdadeiro lado bom da vida!

Site da venda: clubedeautores.com.br

Descobrindo o Amor – Capa oficial do livro.

Por: Fábio Anhaia

A capa oficial do meu primeiro livro, Descobrindo o Amor, finalmente foi divulgada, inspirada na divertida história de amor de Erick e Aline, a capa traz elementos e cores leves e ao mesmo tempo radiantes, tal como o livro.

O lançamento oficial acontece em 20 de julho de 2021, dia do aniversário do autor, no site do Clube de Autores.

Titulo: Descobrindo o Amor

Autor: Fábio Anhaia

Data de lançamento: 20 de julho de 2021

site para venda: clubedeautores.com.br

Agora acompanhe abaixo a capa oficial do livro e nos conte nos comentários qual a sua expectativa para o romance.

Dica de Leitura – Única Filha

Por: Fábio Anhaia

O best-seller escrito por Anna Snoekstra é incrível, empolgante e ao mesmo tempo assustador, uma leitura para quem gosta de mistérios.

O livro apresenta a história de Rebecca Winter, uma jovem adolescente como qualquer outra que estava curtindo suas férias de verão, porém misteriosamente ela desaparece.

Onze anos depois Rebecca é “substituída” por uma mulher que se diz ser a adolescente para escapar da prisão, porém ela vai descobrir que a prisão seria melhor escolha do que retornar para a vida de Rebecca.

Única Filha é a dica da semana, cheio de mistérios o livro prende a atenção do leitor do começo ao fim.

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