Lendas do Folclore Brasileiro: A Cuca.

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Fonte: todamatéria.com.br e culturagenial.com

A Cuca é uma personagem do folclore brasileiro, trata-se de uma bruxa velha com aparência assustadora que possui cabeça de jacaré e unhas imensas, dona de uma voz assustadora, a Cuca rapta as crianças desobedientes. Reza a lenda que a bruxa Cuca dorme uma vez a cada sete anos. Por isso, os pais tentam convencer as crianças a dormirem nas horas corretas pois, do contrário, serão levadas pela Cuca.

Uma versão feminina do “bicho-papão”, a Cuca é conhecida por devorar as crianças mal-comportadas, o escritor e folclorista brasileiro Amadeu Amaral resumiu a sua simbologia, descrevendo-a como uma “entidade fantástica com que se mete medo às criancinhas”.

Criada para assustar os “meninos inquietos, insones ou faladores”, como explicou Câmara Cascudo no Dicionário do Folclore Brasileiro, se configura como uma ameaça que pode assumir várias aparências diferentes.

A Profecia: Capítulo 4

Autor: Fábio Anhaia

Guerreiros Iroquois – Google Imagens

No meio da noite quatro guerreiros caminham pela floresta em busca de Iboni, os quatro andam pela mata passo a passo para não chamar a atenção, até que de repente encontraram Iboni, ele parecia diferente, de alguma forma os quatro sentiam que aquele não era Iboni.

– Iboni, trago notícias da aldeia, o Corvo Azul, ele cancelou o ataque ao reino da Rainha Negra, disse que vai sozinho ao Castelo. – Informou um dos guerreiros.

Iboni parecia frio, sem emoção alguma, não respondeu, ficou pensativo.

– O que aconteceu com você Iboni? Por que não responde? O que vamos fazer agora? – Perguntou outro guerreiro.

– Onde ele está? – Perguntou Iboni com um tom de voz firme.

– Ele vai partir amanhã com o nascer do sol. – Afirmou um dos guerreiros.

Iboni não disse nada, apenas saiu andando floresta adentro até que desapareceu entre as árvores e a escuridão.

8 horas antes…

Iboni entra na mata e começa a caminhar, no meio de seu trajeto ouve alguém o chamar:

– Iboni! Onde está indo?

– Preciso resolver isso! – Respondeu Iboni.

– Você não pode resolver tudo sozinho, você ouviu o Corvo Azul, vamos conseguir nossa vingança, mas precisamos confiar nele!

– Você não sabe de nada! – Respondeu Iboni entrando na mata.

Tenda da Floresta – Google Imagens

Iboni caminha pela mata até encontrar uma clareira, na clareira há um tipo de tenda indígena, Iboni entra. Dentro da tenda ele encontra diversos artefatos indígenas, a tenda é escura e Iboni sente um arrepio na espinha.

– Olá?! Tem alguém aí?? Me chamo Iboni e estou à procura de Tchaki! – Chamou Iboni.

A Feiticeira – Google Imagens

Ele não recebe nenhuma resposta, a tenda parece abandonada. Quando Iboni desiste e resolve ir embora, algo se levanta em meio ao escuro, uma sombra enorme se forma diante de seus olhos, Iboni ficou apavorado, e então ele ouve uma voz:

– O que você procura Iboni, filho de City! – Disse a sombra.

– Não sou filho de City! Sou filho de Hatyk! – Respondeu Iboni.

– Sua vida esconde segredos que você não é nem capaz de imaginar Iboni. – Disse a sombra.

Nessa hora, a sombra começa a diminuir, até que do meio da escuridão surge uma mulher, uma bela jovem, uma feiticeira.

– Eu sou Tchaki, por que você veio até mim? – Disse a feiticeira.

– Preciso da sua ajuda! – Respondeu Iboni.

Tchaki observa Iboni e com um sorriso debochado diz:

– O que você busca tem um preço, e eu posso te afirmar que não é barato.

– Não acredito que seja tão terrível, e além do mais, você não sabia nem quem era meu pai! – Afirmou Iboni.

– Você vai descobrir toda a verdade, assim que fecharmos o acordo Iboni, mas você deveria me ouvir, depois não diga que não avisei. – Disse Tchaki.

– Pois o que eu preciso fazer então? – Perguntou Iboni.

Tchaki /A Feiticeira – Google Imagens

A feiticeira então prepara um ritual com velas e símbolos que Iboni nunca havia visto, de repente ela solicita a Iboni que o mesmo deite-se sobre uma pedra completamente nu e então a feiticeira questiona:

– Agora me responda Iboni, qual é o seu desejo?

Iboni totalmente decidido do que veio a fazer responde:

– Eu desejo ser o maior e melhor guerreiro que já existiu, um guerreiro capaz de destruir a Rainha Negra e todo o seu exército!

A feiticeira começa a caminhar por volta de Iboni o observando e responde:

– Para que isso seja possível, preciso que me de algo em troca!

– E o que você quer? – Questiona Iboni.

– Sua alma! – Responde Tchaki.

– Pois bem, que assim seja, continue feiticeira. – Concordou Iboni.

A feiticeira então sobe sobre ele começa a proferir palavras em um idioma que ele nunca havia visto, faz um pequeno corte em um de seus dedos e começa a derramar gotas de sangue em sua boca, de repente a feiticeira o beija e lentamente Iboni começa a sentir um certo tipo de dor, como se alguém estivesse invadindo seu corpo e arrancando todos os seus órgãos internos. Iboni vê tudo ao seu redor desaparecer, é como se sua alma estivesse deixando seu corpo, Iboni então se vê em uma caverna escura e começa a andar, enquanto caminha pela caverna percebe uma luz, era como se fosse a luz de uma fogueira e enquanto Iboni se aproxima, a luz foi ficando cada vez maior e o indígena se sente cada vez mais aflito.

– Olá, tem alguém aí?? – Chamou Iboni.

Monstro de Fogo – Google Imagens

E então um monstro de fogo surge daquela fogueira, Iboni fica completamente apavorado, estava com tanto medo que acaba caindo para trás, o monstro é enorme, cheio de músculos, com asas gigantes, além de chifres e garras que poderiam perfurar o corpo de qualquer criatura com muita facilidade, o monstro olha para Iboni caído e diz:

– Porque viestes até mim?

Iboni com uma voz tremula responde:

– Desejo me tornar um guerreiro invencível, a feiticeira disse que poderia me ajudar.

O monstro terrível observa Iboni com desprezo e responde:

– Você sabe o custo disso?

– Sim! – Afirma Iboni.

– E mesmo assim você quer? – Questiona o monstro.

Iboni, tomado pela coragem, levanta-se, olha para o monstro e diz:

– SIM! É O QUE EU MAIS DESEJO!

O monstro aproxima-se com sua enorme cabeça e então sopra, Iboni sentiu todo o seu corpo queimar, uma dor terrível, ele jamais havia sentido algo assim antes, Iboni começa a perder o sentido aos poucos e enfim cai. Após o ocorrido Iboni acorda no meio da mata com um semblante estranho, como se não tivesse alma e começa a andar.

Enquanto seguia sua jornada Iboni encontra quatro guerreiros da tribo que lhe contam tudo sobre a decisão tomada pelo Corvo Azul de ir até a Rainha Negra sozinho, Iboni sem nenhuma reação apenas entra floresta adentro e começa a andar até que desaparece entre as árvores e a escuridão.

Os quatro guerreiros sem entender nada da reação de Iboni começam uma caminhada de volta a aldeia, de repente começam a sentir como se estivessem sendo observados por algo ou alguém, um arrepio começa a surgir na pele dos jovens guerreiros até que ouvem um barulho, era como se fosse um galho quebrando. Eles procuram entre as árvores e não veem nada então decidem continuar a jornada.

A Besta – Google Imagens

Mais alguns passos e eles ouvem o barulho novamente, porém dessa vez foi mais alto, parece que algo está mais perto do que da primeira vez, um dos guerreiros então olha para trás e a única coisa que consegue ver é um enorme galho de árvore vindo em sua direção, o galho simplesmente atravessou seu corpo como uma agulha atravessa o tecido, os outros três guerreiros começam a correr desesperadamente mata a dentro, um deles olha para trás e vê uma sombra os perseguindo e então tropeça em um tronco velho, outro guerreiro para e tenta ajuda-lo porém era tarde e a fera que os perseguia já tinha pego seu amigo. A fera pega o guerreiro e começa a despedaçá-lo como se ele fosse feito de papel, os dois guerreiros então voltam a correr até que chegam a um riacho, a fera então os alcança, eles ficam chocados com o que veem em sua frente.

Toda coberta de sangue a fera os observava, ela tem quase três metros de altura, pelos listrados e presas enormes, além de enormes garras que poderiam perfurar qualquer coisa com muita facilidade, era um tigre gigante. A fera pega um dos guerreiros pelo pescoço e aproxima-o de seu rosto e então o abocanha arrancando parte do rosto do guerreiro, em seguida ela começa a decepá-lo como se ele não fosse nada, parte por parte.

O quarto e último guerreiro observando tudo aquilo começa a andar de costas em direção ao riacho completamente apavorado com a cena, despercebido e com muito medo ele cai na água e desaparece.

Vida de Estudante

Autor: Fábio Anhaia

Era quase meio dia quando o sinal tocou, os alunos saem da escola como se estivessem desesperados, e talvez eles realmente estejam.

Aquela correria toda, aquele desespero se estende na rua lateral da escola, será que algo aconteceu? Uma briga? Ah todos adoram uma boa briga de escola, só pode ser isso!

Seguindo a rua, alguns conversam, outros riem, os grupos vão unidos e apertando o passo em direção a avenida principal, praticamente toda a escola vai na mesma direção.

Não era diferente com Pedro, Natalia e Raul, assim que o sinal tocou os três juntam os cadernos e apressam-se, afinal, ninguém perderia aquele ato que estava para acontecer, todos aguardavam ansiosamente o fim da aula, não poderiam se atrasar.

Natalia, Raul e Pedro conversam sobre algum assunto qualquer quando uma enorme besta vem em sua direção, ouve-se algum tipo de grito expelido por Natalia, mas Raul e Pedro nem prestaram atenção já que fugiam daquele enorme besouro.

Mas nem aquele besouro enorme foi capaz de impedir que os três corressem, afinal o ato estava quase para acontecer, na esquina da rua lateral da escola com a avenida principal o sinal abre, os três observam a avenida e ah não! Lá vem ele! O ônibus, o mais precioso e desejado transporte da vida acadêmica, mas antes que os três pudessem se lamentar o sinal fecha e eles correm para parada de ônibus, eles conseguiram, mais uma vez a batalha foi vencida, eles chegam antes do ônibus parar.

Quando as portas do ônibus se abrem uma nova batalha, aquele turbilhão de jovens começa a integrar o interior do veículo, nem sei se podemos chamar aquilo de ônibus, é tanta gente que parece uma lata de sardinha em óleo, mas enfim, o importante é chegar em casa antes do meio dia.

Mas a batalha ainda não chegou ao fim, Raul desce na primeira parada e de fora do ônibus abana para os amigos, na segunda parada Natalia e Pedro descem, mas um fato não muito agradável acontece, a menina escorrega em um barranco e acaba com a bunda no chão, Pedro preocupa-se e grita “NATAAAAAAAALIIIA”, bem, ele não precisava, se o menino não tivesse gritado talvez ninguém teria visto, mas são coisas de amigos, ao perceber que ela estava bem, os dois riem, aliais não só os dois, mas o ônibus todo.

A vida de estudante tem dessas, eles riem, estudam, fazem amizades e é claro, correm atrás do ônibus, e algumas vezes alguns escorregam nos barrancos da vida, mas eu posso afirmar com toda a certeza que essa é a melhor fase da vida de uma pessoa.

A Profecia: Capítulo 3

Autor: Fábio Anhaia

O Corvo Azul – Google Imagens

Todos na aldeia se reverenciaram diante de um novo guerreiro indígena, um ser misterioso, ninguém nunca havia visto antes, mas era como se todos soubessem quem ele era, kinobi levantou-se e foi de encontro a ele.

– Eu o invoquei, agradeço a sua presença, precisamos de você! – Disse Kinobi.

– Você me chamou, rezou por minha ajuda e aqui estou! – Respondeu o Indígena.

Kinobi levou o Indigina a sua tenda, junto a ele apenas Ynibi, Paninbi e Iboni, um jovem guerreiro que estava disposto a lutar pela mão de Ynibi, puderam entrar. Dentro da tenda Kinobi começou a falar:

– Esse é o Corvo Azul, ele é um espirito guerreiro que surge sempre que nossa tribo precisa, ele vem através de nossas orações sagradas, ele escuta nossas preces e decide se somos dignos ou não de sua ajuda, sua forma vem de acordo com nossas necessidades, se precisamos de conselhos ele vem a imagem de nossos maiores conselheiros, se precisamos de comida ele vem a imagem de nossas colheitas, se precisamos de água ele vem a imagem da chuva! – Explicou Kinobi.

– Ele veio a imagem de um guerreiro!? –Disse Ynibi.

– Sim minha filha, é chegada a hora, não podemos mais fugir, vamos lutar contra a Rainha Negra e vingar nossos ancestrais! – Disse Kinobi.

O Corvo Azul ouviu toda a história de Kinobi, escutou tudo com o máximo de atenção, depois de ouvir tirou suas conclusões.

– O povo dos Iroquois já sofreu demais, e o que a Rainha fez foi terrível, ela tirou a vida de uma criança e não foi capaz de deixar a alma seguir a diante e juntar-se ao grande espírito. – Disse O Corvo Azul.

– Vamos atrás da Rainha Negra e vamos libertar seu povo! – Disse o Corvo Azul.

Mais tarde Paninbi estava sentado à beira de um riacho com um olhar profundo, parecia que estava pensando em algo, Ynibi reparou e foi ao seu encontro.

– No que está pensando? – Disse Ynibi.

– Estava pensando sobre o Corvo Azul, seu pai disse que ele vem através das nossas preces, e que ele julga nossos pedidos, eu rezei a ele muitas e muitas vezes, principalmente quando meus pais foram levados, então por que ele não apareceu para mim? Ele julgou que a vida dos meus pais não era tão importante? – Disse Paninbi.

– O Corvo Azul, é o mensageiro do grande espirito, é a forma que o grande espirito encontrou de nos ajudar Paninbi, ele não julgou a vida de seus pais, talvez ele soubesse que meu pai iria pedir ajuda, ou até mesmo tenha aparecido a você, na minha forma, você nos procurava e eu o encontrei, Paninbi ele sempre nos ajudará, ele é a nossa luz, nosso guia, nunca duvide dele. – Respondeu Ynibi.

– Você está certa Ynibi! – Disse Paninbi.

Iboni – Google Imagens

De longe, Iboni observava os dois, corrompido pelo ciúme ele entra mata a dentro, o índio caminha pela mata até encontrar uma clareira, na clareira havia uma tenda indígena, ele entra.

Na aldeia, o Corvo Azul conversa com Kinobi.

– Knobi, você entende que o que vamos fazer não é vingança, nós vamos libertar seu povo das maldades da Rainha Negra. – Disse o Corvo Azul.

– Vingança ou não, o que eu quero é a Rainha Negra morta, então não me importa do que você chama, apenas faça. – Disse Kinobi. 

A noite chega e todos vão dormir, o Corvo Azul estava sentado sobre uma pedra na luz do luar, Panimbi observa e até pensa em ir conversar com ele, mas não vai, Ynibi percebeu que Iboni não estava entre eles e vai ao encontro de Panimbi.

– Panimbi, Iboni não está na aldeia, para onde será que ele foi? – Disse Ynibi.

– Não o vejo desde que saímos da tenda de seu pai, provavelmente deve estar se preparando para guerra, Iboni é o melhor guerreiro da tribo, não se preocupe, tenho certeza que logo ele aparece. – Respondeu Panimbi.

De repente, o Corvo Azul levanta da pedra e vai até a tenda de Kinobi, ouve-se uma discussão e os dois saem da tenda, Kinobi pede para que todos da tribo acordem pois haverá um novo pronunciamento, quando todos levantam o Corvo Azul começa a falar:

– Prestem muita atenção, estamos cancelando o ataque ao reino da Rainha Negra, eu irei sozinho ao castelo! – Declarou o Corvo Azul.

Todos ficaram revoltados com a notícia e Kinobi pede silencio.

 – Como assim cancelar o ataque, você nos prometeu vingança! – Disse um guerreiro.    

 – Não! Eu prometi liberdade! – Respondeu o Corvo Azul.

– Escutem bem o que vou dizer, eu tive um encontro com o grande espírito a pouco, e ele me mostrou ao que essa batalhe nos levaria, e acreditem, não é a vitória.

– E o que vamos fazer então? – Perguntou Ynibi.

– Eu vou ao castelo, não se preocupem, a liberdade virá. – Declarou o Corvo Azul.

Após a declaração, um pequeno grupo de guerreiros entra na floresta e o restante da tribo volta a dormir.

No meio da Noite Ynibi acorda com um barulho e decide verificar, ela olha por um buraco em sua tenda e flagra o Corvo Azul entrando na floresta, Ynibi pensa em segui-lo, porém desiste e volta a dormir.

Continua…

Outra vez, Muito Obrigado!

Por: Fábio Anhaia

As vezes parece post repetido, mas não é, eu não canso de agradecer a todos vocês pelo apoio e carinho comigo. sinto-me privilegiado por tanto amor. O lançamento do meu livro aconteceu essa semana e estou muito contente e grato com todos que já compraram seu exemplar, espero que estejam desfrutando de cada pagina com muito amor.

Para quem ainda não adquiriu, acesse o site do clube de autores através do link abaixo e adquira já, junte-se a mim nessa doce e divertida história, você não vai se arrepender!

https://clubedeautores.com.br/livro/descobrindo-o-amor-3

Muito obrigado a todos que já fazem parte desse grandioso circulo de amor, espero que continuem comigo nos projetos futuros, tem muita novidade por vir.

Obrigado, obrigado e muito obrigado!

A Profecia: Capítulo 2

Autor: Fábio Anhaia

Durante os anos de escuridão muita coisa mudou, Kinobi casou-se novamente e teve uma filha de beleza extraordinária chamada Ynibi. Kinobi e sua esposa viveram muito tempo juntos, ele a amava, porém não mais que sua falecida mulher Ybambi, ele jamais a esqueceu assim como seu filho Tamaki, também nunca esqueceu o juramento que fez.

     Kinobi e Vanity (segunda esposa) – Google Imagens

Kinobi envelheceu, sua filha cresceu e se tornou uma bela mulher e todos na aldeia queriam casar-se com Ynibi. Porém o chefe decretou que para ter a mão de sua filha, o guerreiro deveria mostrar coragem e se tornar o melhor da tribo.

Ynibi acredita no amor e não gosta de nenhum dos guerreiros da tribo, mas mesmo assim aceitou a condição de seu pai e se casará com o vencedor da disputa.

Certa vez Ynibi estava na beira de um riacho quando ouviu um barulho no mato, escondeu-se rapidamente pensando que poderia ser um soldado da rainha. Para surpresa de Ynibi não eram os soldados da rainha, mas sim um indígena, um guerreiro perdido da tribo dos Iroquois, após as batalhas de anos de escuridão muitos indígenas se separaram o que fez que muitos se perdessem.

     Ynibi – Google Imagens

Paninbi é um jovem guerreiro corajoso, Ynibi se apaixonou à primeira vista e foi ao encontro do rapaz.

 – Quem é você? De onde vem? E o que quer aqui? – Disse Ynibi.

 – Eu sou Paninbi, sou da tribo dos Iroquois, meus pais e eu nos perdemos da grande tribo a muito tempo, desde então estou em busca dela. – Respondeu Paninbi.

Paninbi se encantou com a beleza de Ynibi, e não foi difícil de se apaixonar por ela.

– Vou leva-lo a meu pai, tenho certeza que será bem recebido, meu pai lamenta os anos de escuridão a tempos, estamos tentando nos reconstruir longe da rainha negra. – Disse Ynibi.

Paninbi – Google Imagens

Os Iroquois nomearam a rainha Elisabeth de rainha negra por conta de a mesma usar um vestido preto desde a noite do primeiro ataque, nunca se soube o motivo, mas ela sempre vestiu preto desde aquele trágico dia.

Ynibi levou Paninbi até seu pai que fez diversos questionamentos ao jovem.

– Como você e sua família se separaram da tribo? – Disse Kinobi.

– Foi a muito tempo, estávamos dormindo e ouve um ataque, os soldados mataram dezenas de nós, minha mãe e meu pai me pegaram pelo braço e então nós corremos, corremos até não ouvir mais os gritos de desespero de nossos irmãos, o chefe de nossa tribo era City, ele também foi assassinado naquela noite. – Revelou Paninbi.

– City? City era meu guerreiro, filho de Taki, irmão de Ybambi! – Disse Kinobi.

– E onde você viveu esse tempo todo? Onde estão seus pais? Como nos encontrou? – Disse Knobi.

– Meus pais e eu fomos acolhidos por uma pessoa do reino da rainha negra! –Disse Paninbi deixando todos chocados.

– Do reino da rainha? Mas como seria possível, todos têm a ordem de entregar os indígenas a rainha! – Disse Ynibi.

– Eram boas pessoas, nos acolheram durante anos, vivemos escondidos, meus pais estavam desesperados não queriam mais fugir. – Respondeu Paninbi.

– A alguns dias os guardas bateram na porta fizeram uma revista na casa toda, meus pais foram pegos, eu escapei, fui atrás deles no castelo, consegui entrar, passei por um jardim, havia uma tumba de ouro, não sei o que havia lá, só sei que não encontrei meus pais, os guardas me viram, então eu fugi, entrei na mata e caminhei durante dias tentando encontrar vocês, e agora estou aqui. – Disse Paninbi.

– Sei que o senhor busca vingança da rainha negra, estou aqui porque também busco! – Disse Paninbi.

– Entrou no castelo dela? Como passou pelos guardas? – Disse Kinobi.

– Existe uma passagem, tenho um amigo, ele me ajudou, tem sangue indígena, mas a mãe é branca, sempre nos ajudou levando alimentos, ele pode nos ajudar! – Disse Kinobi.

– Se tem sangue indígena é nosso amigo, reúnam as tropas, chamem os guerreiros, vou selecionar alguns, vamos começar um plano de vingança contra a rainha negra! – Decretou Kinobi.

Kinobi selecionou alguns guerreiros espiões e começou uma reunião.

– Esse é Paninbi, é guerreiro de uma de nossas tribos que era comandada por City, infelizmente foram atacados pela rainha negra, Paninbi conseguiu escapar e veio nos ajudar a deter a rainha, veio nos ajudar a se vingar! – Disse Kinobi.

Paninbi explicou tudo, contou tudo o que sabia inclusive sobre a tal tumba de ouro no jardim, Kinobi resolveu investigar qual o motivo de existir uma tumba de ouro no jardim da rainha, o chefe enviou alguns guerreiros.

Os guerreiros partiram na noite seguinte, na manhã após partirem retornaram, todos estavam chocados com o que descobriram, Paninbi não sabia como explicar.

Na noite anterior…

No castelo a rainha Elisabeth fazia seus afazeres reais quando foi avisada de que indígenas foram vistos no jardim, ela correu imediatamente a tumba de ouro, mandou abrir as portas da tumba e lá estava ainda, um caixão de ouro.

– Abram, abram agora! –Disse a rainha.

Os guardas abrem o caixão, e lá estava, dentro do caixão havia o corpo de um bebê enrolado em ervas medicinais que impediam a sua decomposição. Assim que conferiu a rainha ordenou que o caixão fosse fechado, e fortaleceu a segurança da tumba, ordenou que os guardas revistassem o castelo e descobrissem por onde os índios entraram.

        Elisabeth – Rainha Negra – Google Imagens

Na aldeia Paninbi começou a contar a Kinobi tudo o que havia descoberto.

– Entramos na tumba, dentro dela havia um caixão com uma placa, meu amigo que nos ajudou leu para nós, a placa dizia que havia ali o preço a pagar pelo sofrimento da rainha, enquanto ela não a encontrasse, aquele corpo nunca seria de Kinobi e a criança jamais teria seu descanso eterno. –Revelou Paninbi.

Kinobi – Google Imagens

Kinobi ordenou que todos saíssem de sua tenda, Ynibi queria ficar, porém ele ordenou que a retirassem de lá. Kinobi ficou na tenda durante três dias fazendo orações indígenas. No terceiro dia Kinobi parou de repente. Ynibi vai ao encontro do pai.

– Papai, o que está acontecendo? – Disse Ynibi.

– Ele chegou! – Respondeu Kinobi.

– Ele quem papai? – Questionou Ynibi.

–A ajuda! O Corvo Azul. – Disse Kinobi.

Continua…

O Tão Aguardado 20 de Julho de 2021

Por: Fábio Anhaia

Estive procurando as palavras certas durante essa semana para agradecer tanto amor, carinho e apoio que venho recebendo esses últimos dias. Esse ano tem sido uma montanha russa para mim, são tantos sentimentos, tantas coisas acontecendo, algumas fenomenais, outros terríveis e mesmo assim tenho recebido tanto afeto.

Nesse dia 20 de julho de 2021 quero começar agradecendo a Deus, pois sei que sem ele nada teria sido possível, sem ele eu não estaria onde estou, nesse momento tão incrível e importante para mim Deus sempre esteve ao meu lado. Quero agradecer a minha família por todo o apoio que estão me dando, saber que vocês sentem, nem que seja um pouquinho, mas sentem orgulho de mim é satisfatório demais. Quero agradecer aos meus amigos amados, vocês são incrivelmente perfeitos.

E por fim quero agradecer a você leitor, a você que aguardou esse momento comigo, que contou os dias para ler Descobrindo o Amor, para você que acompanha os posts no site, para você que me enviou mensagem, fica aqui meu muito obrigado!

Quero agradecer em especial algumas pessoas: Renato, Suelen, Natasha, Rafael, Luana, Thais, Jaci, Cassi, Vó Sonia, Vó Nena, Tia Bruna, Tia Cátia, Leticia e Ione.

Vocês foram as primeiras pessoas a ler o livro e eu estou muito feliz com isso, são pessoas especais para mim e eu espero que tenham ou estejam curtido cada página.

Nesse aniversário quem ganha o presente sou eu, tantos amigos, tantos leitores, tantas conquistas, algumas perdas, mas o mais importante, quanto amor recebi até aqui!

A Profecia: Sinopse

Por: Fábio Anhaia

O Homem trovão, a Feiticeira, o Mago, o Homem Tigre e o Corvo Azul, juntos eles formam a Guarda da Esperança, uma aliança que deve impedir que Embaku conclua A Profecia.

A muitos anos atrás uma terrível tragédia travou uma guerra entre a tribo dos Iroquois e o Reino de Avalor, o motivo nunca ficou claro, mas agora acontecimentos sequenciais irão fazer com que tudo siga conforme A Profecia sempre ditou.

Embarque nessa aventura e descubra todos os segredos dessa história.

Livro: A Profecia

Por: Fábio Anhaia

A Profecia foi meu primeiro trabalho literário, com pouquíssima experiência me aventurei em uma história mágica e cheia de segredos.

Por se tratar de um projeto teste, A Profecia foi distribuído para poucas pessoas, mas agora com o site disponível decidi apresentar essa história a todos vocês.

Então se prepare e venha conferir essa aventura para lá de especial comigo, A Profecia estará disponível gratuitamente aqui no site a partir de 20 de julho de 2021, mesmo dia de lançamento de Descobrindo o Amor.

Agora revisada e com melhoras no texto, disponibilizaremos toda terça e sexta-feira um capítulo novo.

Então não perca, a partir de 20 de julho de 2021, A Profecia, aqui no site do Autor de Primeira Viagem.

Corre para matéria seguinte que nós vamos disponibilizar o sumário.

Sumário: A Profecia

Por: Fábio Anhaia

Vem ai um super lançamento no nosso site, A Profecia, meu primeiro projeto literário.

Como anunciado no post anterior, A Profecia será lançado no nosso site no dia 20 de julho de 2021, com isso apresentamos abaixo os capítulos do livro.

Os capítulos serão lançados toda terça e quinta, o livro está sendo revisado e melhorado, então se você foi uma das pessoas que leu o projeto original e quer reler, fique a vontade pois a qualidade estará bem melhor.

Sem mais enrolação acompanhe abaixo o sumário do livro:

Capitulo 1 – A Grande Tragédia, Anos de Escuridão

Capitulo 2 – A Tumba de Ouro

Capitulo 3 – O Corvo Azul

Capitulo 4 – A Tenda na Floresta

Capitulo 5 – A Besta e o Corvo Azul: o primeiro encontro

Capitulo 6 – Segredos revelados: Panimbi e Ynibi

Capitulo 7 – A Feiticeira

Capitulo 8 – Uma amizade Inesperada

Capitulo 9 –  A Profecia: O Início

Capítulo 10 – Amor Proibido

Capítulo 11 – A Profecia: Batalha Final

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